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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Dólar fecha em queda pelo quinto dia seguido e se aproxima de R$ 2,90


Moeda terminou o dia vendida a R$ 2,9217, em baixa de 1,12%.
Tendência reflete cenário político mais tranquilo.

Do G1, em São Paulo
O dólar voltou a fechar em queda nesta segunda-feira (27), completando cinco dias seguidos de desvalorização frente ao real e voltando a se aproximar do patamar de R$ 2,90.
A moeda norte americana terminou o dia vendida a R$ 2,9217, em baixa de 1,12%. No mês, o dólar acumula queda de 8,43% frente ao real. Veja cotação
A recente tendência de queda da moeda norte-americana ante o real refletiu um cenário político local mais tranquilo e dados econômicos norte-americanos mostrando uma recuperação mais lenta que o esperado, o que pode levar o Federal Reserve a adiar o início do aumento da taxa de juros dos Estados Unidos.
"Ainda tem um eco em relação à questão política local que está mais tranquila. Além disso, o dólar ficou ao redor de R$ 3,10 por um tempo até conseguir romper os R$ 3 a duras penas. Agora está se sustentando abaixo (dos 3 reais) e pode buscar os R$ 2,90", disse à Reuters o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
Na quarta-feira, os Estados Unidos divulgam os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre pela manhã e, à tarde, acontece o anúncio da decisão de política monetária pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA.

"A visão de que a economia dos EUA retornou a um caminho de crescimento forte o suficiente para permitir ao Federal Reserve iniciar a normalização da política monetária tem sido desafiada por uma série de dados decepcionantes. Isto vai culminar com a primeira estimativa do PIB do primeiro trimestre, em 29 de abril", disse a Brown Brothers Harriman, em relatório a clientes.

Nesta manhã, o BC brasileiro vendeu a oferta integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 4 de maio, equivalentes a US$ 10,115 bilhões. Até o momento, a autoridade monetária já rolou cerca de 86% do lote total.

fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2015/04/dolar-fecha-em-queda-pelo-quinto-dia-seguido-e-se-aproxima-de-r-290.html

Número de mortos passa de 4 mil após terremoto no Nepal


Pelo menos 7,5 mil pessoas ficaram feridas, segundo o governo nepalês.
Dezenas de milhares de pessoas ficaram sem comida, água ou abrigo.

Do G1, em São Paulo
Um homem senta-se sobre os escombros de sua casa danificada após o terremoto de sábado, em Bhaktapur (Foto: REUTERS/Adnan Abidi)Um homem senta-se sobre os escombros de sua casa danificada após o terremoto de sábado, em Bhaktapur (Foto: REUTERS/Adnan Abidi)
O número de mortos após o terremoto que atingiu o Nepal no sábado (25) passou de 4 mil nesta segunda-feira (27), segundo balanço do Centro Nacional de Operações de Emergência do país. Agências e governos internacionais corriam para enviar equipes de busca e resgate, médicos e remédios ao país. Dezenas de milhares de pessoas ficaram sem comida, água ou abrigo.
O terremoto de magnitude 7,8, o mais violento dos últimos 80 anos no país, provocou vários tremores secundários e diversos deslizamentos no monte Everest, onde 18 pessoas morreram no início da temporada de alpinismo.
As agências humanitárias ainda têm dificuldades para avaliar o alcance da devastação e as necessidades da população. Também morreram 67 pessoas na Índia em decorrência do terremoto. Quase um milhão de crianças precisam de ajuda urgente, segundo o Fundo para Crianças das Nações Unidas (Unicef).
O Itamaraty informou que recebeu informações sobre 96 brasileiros que estavam no Nepal durante o terremoto.Nenhum dos localizados sofreu ferimentos, segundo as informações mais recentes do governo federal. A Embaixada do Brasil em Katmandu "segue mobilizada para prestar o apoio necessário aos cidadãos brasileiros que se encontram no país", informou o ministério.
Equipes enviadas por Índia, Paquistão, Estados Unidos, China e Israel estão no Nepal para ajudar, disseram as Nações Unidas, escavando toneladas de escombros em busca de milhares de pessoas ainda desaparecidas. Grupos internacionais de busca chegaram ou devem chegar à capital Katmandu, com unidades do Japão, EUA e Inglaterra equipadas com cães farejadores e equipamentos pesados para retirada de escombros.
Os Estados Unidos anunciaram que repassarão US$ 10 milhões em ajuda ao Nepal, segundo o secretário de Estado John Kerry.
As autoridades que coordenam as tarefas de socorro no Nepal se reuniram nesta segunda-feira para tentar reabrir os mercados e distribuir pacotes de ajuda aos desabrigados pelo terremoto no país asiático, informou a imprensa local.
O Comitê de Coordenação de Resgate em Desastres Naturais, reunido na sede do governo nepalês em Katmandu, pediu aos chefes de distrito que trabalhem para abrir as lojas nas zonas afetadas. O objetivo é facilitar a provisão de produtos à população em geral.
Mapa: terremoto no Nepal (620px) (Foto: Arte/G1)
Ao menos 7,5 mil feridos
Pelo menos 7,5 mil pessoas ficaram feridas, segundo o governo nepalês, e o tratamento delas e de outros sobreviventes retirados dos escombros de edifícios destruídos continua sendo uma tarefa bastante desafiadora.
"A prioridade continua sendo salvar vidas e buscar e resgatar sobreviventes", afirma relatório da equipe local das Nações Unidas no Nepal.
Guia sherpa ferido em avalanche do monte Everest é levado em ônibus para Katmandu neste domingo para receber atendimento (Foto:  AP Photo/Bikram Rai)Guia sherpa ferido em avalanche do monte Everest é levado em ônibus para Katmandu neste domingo para receber atendimento (Foto: AP Photo/Bikram Rai)
O tremor destruiu edifícios, monumentos, estradas e outras infraestruturas. Mais de 60 terremotos secundários, incluindo um sismo de magnitude 6,7, já foram sentidos.
Segundo a agência EFE, pacotes com remédios e equipamentos sanitários foram entregues neste domingo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a hospitais no Nepal. Os artigos sanitários servirão para atender 40 mil pessoas durante três meses, indicou a organização de sua sede em Genebra.
Além disso, a OMS desembolsou US$ 175 mil como uma primeira doação de emergência para que se atendam as necessidades de saúde mais urgentes dos afetados pelo terremoto.
Fuga de pessoas
Muitos habitantes de Katmandu iniciaram nesta segunda um êxodo após o violento terremoto.
Famílias inteiras se amontoavam em ônibus e algumas pessoas inclusive viajavam no teto dos veículos. Muitos habitantes também se deslocaram as suas cidades natais para determinar a magnitude do desastre ali.
Este êxodo começa num momento em que as equipes internacionais com cães treinados, equipamentos pesados para remover os escombros e provisões conseguiram aterrissar no país.
"Agora é importante prevenir outro desastre tomando as precauções adequadas contra as epidemias", disse à imprensa o porta-voz do Exército, Arun Neupane.
Diante do medo da falta de provisões, as pessoas também se amontoavam nas lojas e nos postos de combustível.
Hospitais estão lotados
No vale de Katmandu, hospitais estão lotados e estão ficando sem espaço para corpos, afirmaram socorristas. Os centros médicos também estão ficando sem suprimentos de emergência. Alguns deles estão tendo que tratar os feridos nas ruas.
Neste domingo, doentes e feridos deitavam-se em uma empoeirada rodovia fora do Kathmandu Medical College, enquanto funcionários do hospital carregavam pacientes para fora do prédio em macas e sacos.
Os médicos montaram uma sala de operações dentro de uma tenda para onde levavam os mais críticos, após um tremor particularmente grande forçar as pessoas a correrem aterrorizadas para as ruas.
Feridos foram socorridos pela população no Nepal (Foto: Marcelo Gama / Acervo pessoal)Feridos foram socorridos pela população no Nepal neste sábado (25) (Foto: Marcelo Gama / Acervo pessoal)
No lado externo do Centro Nacional de Trauma em Katmandu, pacientes em cadeiras de rodas que estavam em tratamento antes do terremoto juntaram-se a centenas de feridos com membros fraturados e sujos de sangue, deitados dentro de barracas feitas com lençóis do hospital.
940 mil crianças atingidas
O Unicef estima que pelo menos 940 mil crianças foram gravemente atingidas na região que inclui os distritos de Dhading, Gorkha, Rasuwa, Sindhupalchowk e Katmandu.
Enquanto isso, campos de desabrigados deverão estar prontos nos próximos dias.
"Centenas de milhares de pessoas estão dormindo ao relento, pois estão muito assustadas para voltarem para suas casas por causa de todos os tremores secundários", disse Zubin Zaman, gerente da agência humanitária Oxfam, na Índia.

fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04/numero-de-mortos-passa-de-3-mil-apos-terremoto-no-nepal.html

Advogado de Limeira aprovado em 5 mestrados nos EUA vai para Harvard


'Quero estar em uma discussão de nível mundial', diz jovem de 28 anos. 
Rafael de Almeida Andrade escolheu estudar com alunos de 70 países.

Alessandro MeirellesDo G1 Piracicaba e Região
Advogado de Limeira que passou para 5 mestrados no Estados Unidos (Foto: Rafael de Almeida Rosa Andrade/Arquivo pessoal)Advogado diz que disciplina faz a diferença (Foto: Rafael de Almeida Rosa Andrade/Arquivo pessoal)
Aos 28 anos, Rafael de Almeida Rosa Andrade fala três idiomas, tem dois livros jurídicos publicados e está prestes a concluir um mestrado na Universidade de São Paulo (USP). Com experiência de 6 anos como advogado, adquiriu credenciais para o sucesso profissional na área. Mas o jovem de Limeira (SP) quer ir além. Mais precisamente para os Estados Unidos, onde foi aprovado em cinco cursos de mestrado e escolheu Harvard.
O advogado inicia os estudos no exterior até o final do ano. Além do curso em Cambridge, ele poderia optar por bolsas de estudos obtidas em Yale, Stanford, Columbia e Chicago. Mas fez a escolha por uma experiência "de nível mundial". Em Harvard, o jovem vai estudar em uma turma com 160 alunos de 70 países. A seleção durou mais de seis meses em terras americanas.
Formado em direito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele conta que a decisão de emendar um mestrado no Brasil com outro no exterior é resultado de uma "curiosidade" acadêmica.
"Estou concluindo um curso na USP e pode soar estranho ir aos EUA fazer mais um mestrado, mas a pesquisa que vou desenvolver lá tem um foco diferente. Pretendo compreender melhor determinados aspectos do sistema jurídico norte-americano e dialogar com alguns professores e pesquisadores. Ser aceito significa muito pra mim. É a chance de estar em uma discussão de nível mundial e influenciar mais do que eu esperava em questões relevantes", disse Andrade.
Advogado de Limeira que passou para 5 mestrados no Estados Unidos (Foto: Rafael de Almeida Rosa Andrade/Arquivo pessoal)Processo de seleção durou mais de 6 meses
(Foto:Rafael de Almeida R. A./Arquivo pessoal)
Disciplina
"Nunca estudei 10 horas por dia, até porque já trabalho. O maior segredo é ter disciplina. Sempre 'fucei' e fui crescendo. Sou extremamente focado e acho que isso pesa. Achava que tinha condições de conseguir (uma bolsa), mas não esperava nas cinco", confessa o jovem que atualmente trabalha em São Paulo, onde é associado a um escritório de advocacia.
"Eu fiquei com muita dúvida entre Harvard e Yale. Yale é, atualmente, a melhor faculdade de direito dos EUA e aceita anualmente apenas 20 e poucos alunos do mundo inteiro para o programa de mestrado. Harvard, por exemplo, aceita 160, mas possui um núcleo muito forte de pesquisa aplicada em direito societário e direito dos contratos, e eu achei que isso ajudaria muito minha linha de pesquisa", disse.
Andrade ainda ressaltou a localização geográfica de Harvard e o aspecto cosmopolita do campus. "Recebe anualmente alunos com históricos muito diferentes e eu achei que isso seria muito interessante para o processo de ensino e discussão sobre o direito."
Futuro
A bolsa de mestrado internacional tem duração de um ano e é parcial. "Não cobre todas as despesas. Mas estou me preparando e valerá todo esforço. Vou colher os frutos do conhecimento", disse. Ele pretende "esticar" a estadia nos EUA por mais um ano após o curso.
"O tempo exato dependerá do sucesso da minha pesquisa e do meu interesse em continuar vinculado a Harvard, aí já como aluno do doutorado", finalizou.

fonte: http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2015/04/advogado-de-limeira-aprovado-em-5-mestrados-nos-eua-vai-para-harvard.html

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Combate ao incêndio que atinge área industrial de Santos segue nesta sexta


Trabalho do Corpo de Bombeiros já dura mais de 24 horas.
Tanque com 3 milhões de litros de óleo diesel se rompeu e dificulta trabalho.

Do G1 Santos
Equipes dos Bombeiros seguem trabalhando em incêndio na Alemoa, em Santos (Foto: Reprodução / TV Globo)Equipes dos Bombeiros seguem trabalhando em incêndio na Alemoa, Santos (Foto: Reprodução/TV Globo)
O incêndio de grandes proporções que atinge a área industrial de Santos, no litoral de São Paulo, desde a manhã desta quinta-feira (2), já dura mais de 24 horas e não tem previsão para acabar. Os trabalhos do Corpo de Bombeiros continuaram por toda a madrugada e seguem na manhã desta sexta-feira (3). De acordo com a corporação, um dos tanques que explodiu estava carregado com 3 milhões de litros de óleo diesel, o que dificulta o serviço e pode fazer com que as chamas durem ainda alguns dias.
Segundo os bombeiros, ninguém morreu no incêndio. Pelo menos 15 pessoas que trabalhavam no local precisaram de atendimento médico. Todas já foram liberadas. Devido a uma fagulha, o bombeiro Claudio Rodrigues Gonçalves, de 39 anos, foi encaminhado para o Pronto Socorro da Santa Casa com lesão ocular, para avaliação oftalmológica. A situação do paciente é estável.
Capitão do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, esteve em Santos (Foto: Guilherme Lucio / G1)Porta-voz dos bombeiros disse que há dificuldades
de conter chamas (Foto: Guilherme Lucio/G1)
Em entrevista ao G1 na noite desta quinta, o capitão Marcos Palumbo, porta-voz dos bombeiros, disse que a corporação não consegue controlar as chamas.
"É difícil. A situação, em geral, está controlada. As chamas, porém, são outra história. Não há previsão para encerrar os trabalhos. Um dos tanques que explodiu estava repleto de óleo diesel. O que podemos confirmar agora, com certeza, é que ninguém se feriu gravemente durante a explosão".
A internauta Josilayne Carvalho registrou uma das explosões no local (veja o vídeo abaixo). Por volta das 18h10, uma nova explosão causou correria entre profissionais da imprensa e bombeiros, que precisaram se reposicionar.
Resfriamento de tanques
O foco dos bombeiros, a partir de agora, é o resfriamento dos tanques que ainda não foram atingidos, afirmou o capitão Palumbo. "Houve evacuação. Durante a tarde, um tanque acabou entrando em colapso e o combustível vazou. Tivemos que mudar de estratégia por causa desse incidente. Nosso trabalho principal é resfriar os tanques para evitar novos problemas", completou.
Segundo os bombeiros, a temperatura média no foco principal do incêndio gira em torno dos 800ºC, o que causou o derretimento de quatro tanques. Por causa do calor, os bombeiros ficam a uma distância de 100 metros do local das chamas para fazer a contenção do fogo. A água não é direcionada para as labaredas, já que o líquido evapora antes de atingir o chão por causa do calor.
Fumaça
O incêndio, que atinge tanques de combustível em uma empresa particular no bairro Alemoa, começou por volta das 10h desta quinta. Durante todo o dia, uma enorme coluna de fumaça preta pôde ser vista por moradores de várias cidades da Baixada Santista.
Por causa do incêndio, a entrada do Porto de Santos, pela Via Anchieta, precisou ser fechada. Os motoristas também encontravam lentidão, por volta das 19h50, na entrada da cidade.
Incêndio atinge tanques de combustível em Santos, no litoral de São Paulo (Foto: Sérgio Furtado/G1)Coluna de fumaça negra do incêndio pode ser vista de várias cidades da região (Foto: Sérgio Furtado/G1)
De acordo com a Polícia Militar, os trabalhos realizados pelo Corpo de Bombeiros na área afetada devem durar entre dois e quatro dias, dependendo do progresso realizado pelos profissionais.
Após a primeira explosão, a Prefeitura de Santos informou que 15 pessoas foram atendidas ainda no local, todos homens com superaquecimento do corpo. Três pessoas foram levadas ao Pronto Socorro Central após terem sofrido ainda com crise nervosa e inalação de fumaça.
Moradores contam que uma explosão começou o incêndio e outras foram ouvidas na sequência. O local atingido pertence à empresa Ultracargo.
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informa que a área atingida fica fora do Porto e que enviou a sua Brigada de Incêndio da Guarda Portuária para ajudar no combate ao incêndio.
De acordo com a GloboNews, 80 bombeiros trabalham no local, com apoio de 22 viaturas, sendo que oito delas foram enviadas da capital paulista.

fonte: http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2015/04/combate-ao-incendio-que-atinge-area-industrial-de-santos-segue-nesta-sexta.html

Segunda caixa-preta confirma que copiloto derrubou avião na França


Segunda caixa contém os parâmetros do voo.
A320 de companhia alemã caiu em 24 de março nos Alpes franceses.

Da Reuters
Imagem liberada nesta sexta-feira (3) mostra a caixa-preta danificada do avião da Germanwings (Foto: Reuters)Imagem liberada nesta sexta-feira (3) mostra a caixa-preta danificada do avião da Germanwings (Foto: Reuters)
Investigadores franceses afirmaram nesta sexta-feira (3) que uma segunda caixa-preta recuperada no local da queda do avião da Germanwings indica que o copiloto da aeronave a derrubou deliberadamente.
Os dados de voo registrados no equipamento encontrado na quinta-feira parecem corroborar evidências da gravação na cabine da aeronave recuperada da primeira caixa-preta, horas após o acidente em 24 de março.
"Uma primeira leitura mostra que o piloto na cabine usou o piloto automático para colocar a aeronave em uma descida em direção a uma altitude de 100 pés", disse o Escritório de Investigação e Análise para a Segurança da Aviação Civil da França (BEA, na sigla em francês), em comunicado.
"Depois, o piloto modificou diversas vezes as configurações do piloto automático para aumentar a velocidade da avião, enquanto o mesmo descia", acrescentou.
Procuradores têm afirmado que as gravações registradas na primeira caixa-preta sugerem que o copiloto Andreas Lubitz, de 27 anos, se trancou na cabine do avião e direcionou a trajetória da aeronave em direção à queda nos Alpes franceses.
O gravador de dados do voo possuiu uma leitura detalhada de centenas de parâmetros, incluíndo comandos feitos a partir do assento do copiloto do voo. O BEA afirmou que ainda está trabalhando para esclarecer os fatos envolvendo o voo que antecederam o acidente, que matou 150 pessoas.
Procuradores alemães disseram na quinta-feira que Lubitz fez buscas na Internet sobre formas de cometer suicídio dias antes do acidente, assim como pesquisas sobre portas de cabine e precauções de segurança.
Mulher ajoelha em frente a velas e flores deixadas no aeroporto de Duesseldorf, na quarta-feira, em homenagem à tragédia aérea (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)Mulher ajoelha em frente a velas e flores deixadas no aeroporto de Duesseldorf, na quarta-feira, em homenagem à tragédia aérea (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)
Identificação das vítimas
Os restos retirados da região permanecem no laboratório montado próximo ao terreno, que envia ao Instituto de Pesquisa Criminal da Gendarmaria da França (IRCGN, sigla em francês) somente uma pequena amostra da qual é possível extrair o DNA correspondente.
A comissão de especialistas que trabalha na identificação dos restos mortais do Airbus A320 informou nesta segunda que levará "de dois a quatro meses" para divulgar os resultados das análises.
"Nenhuma identidade será informada até que se tenha o resultado de todas as análises, e isso levará de dois a quatro meses", disse a um grupo de veículos da imprensa internacional,  o coronel François Daoust, diretor do IRCGN. Daoust ressaltou que os especialistas não podem garantir que todas as vítimas serão identificadas.
No entanto, diante da notícia da tragédia, alguns familiares, empresas e órgãos oficiais dos paísesdivulgaram nomes de pessoas que estavam no voo logo depois de sua queda.

fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04/segunda-caixa-preta-confirma-que-copiloto-derrubou-aviao-na-franca.html