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sábado, 31 de janeiro de 2015

Petrobras perde R$ 21 bi em valor de mercado na semana; bolsa cai


O Ibovespa, principal indicador da bolsa, caiu 1,79%, aos 46.907 pontos. 
É o menor patamar de fechamento desde março de 2014.

Do G1, em São Paulo
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta sexta-feira (30), pressionada pelas perdas nas ações daPetrobras, depois que a estatal anunciou, na véspera, que pode não pagar dividendos a seus acionistas por causa dos desdobramentos das denúncias de corrupção envolvendo a estatal.
O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, caiu 1,79%, aos 46.907pontos. Veja a cotação. Este é o menor patamar de fechamento desde o dia 19 de março de 2014, quando a bolsa fechou aos 46.567 pontos.

Na semana, a bolsa caiu 3,83% e no mês, 6,20%. No ano, há baixa acumulada de 6,20%.

As ações da Petrobras voltaram a cair. Veja cotação. Os papéis ordinários (com direito a voto) caíram 5,08%, cotados a R$ 8,04. Este é o menor valor desde 2004, quando, no dia 26 de agosto, as ações eram cotadas a R$ 8,02. Em valor de mercado, a perda na semana foi de mais de R$ 21 bilhões, passando de R$ 126 bilhões na sexta-feira (23) para R$ 105 bilhões nesta sexta. Os dados são da Economatica.
Petrobras nos últimos dias
Veja o preço do papel preferencial por data.
9,189,48,9198,749,349,449,199,329,8210,25109,9110,179,038,758,18valor da ação PN8jan9jan12jan13jan14jan15jan16jan19jan20jan21jan22jan23jan26jan27jan28jan29jan30jan88,599,51010,5
Gráfico elaborado em 30 de janeiro de 2015.
Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos, mas sem direito a voto) recuaram 6,51%, para R$ 8,18. Este é o menor valor desde 2005, quando, no dia 16 de maio, as ações eram cotadas a R$ 8,03.

As ações preferenciais tiveram queda de 18,20% na semana e as ordinárias, de 15,55%. No ano, há desvalorização acumulada de 18,36% e 16,16%, respectivamente, de acordo com a Economatica.
Nos dois dias anteriores, os papéis a petroleira fecharam no vermelho. Na véspera, os ordinários caíram 1,85%, a R$ 8,47. Já os preferenciais perderam 3,10%, a R$ 8,75. Na quarta (28), as ações PN despencaram11,21%, a R$ 9,03, e as ON, 10,48%, a R$ 8,63.
Na  quinta (29), a petroleira admitu a possibilidade de não pagar dividendos a acionistas, dependendo da avaliação da situação financeira da companhia. Dividendos correspondem a parcela dos lucros da companhia que são distribuídos entre os acionistas.

Rebaixamento da Petrobras
Na noite da véspera, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou todos os ratings da Petrobras, citando preocupações com investigações sobre corrupção na estatal e possível pressão sobre a liquidez da companhia em função de atraso na divulgação de resultados financeiros auditados.

A avaliação de risco é um sistema de nota desenvolvido por agências de análise de riscos para alertar os investidores de todo o mundo sobre os perigos do mercado ou da empresa que eles escolhem para aplicar seu dinheiro. Entenda como funciona.
Bovespa na semana
Veja a pontuação de fechamento por data
48.77548.57648.59147.69447.76246.907pontuação23jan26jan27jan28jan29jan30jan46.50047.00047.50048.00048.50049.000
Gráfico elaborado em 30/01/2015
"O fato novo de hoje na bolsa é a Petrobras por causa do rebaixamento das notas e da possibilidade de não pagar dividendos. Mas temos tido diariamente uma boa quantidade de notícias complicadas e o mercado é um reflexo disso tudo", disse à Reuters o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil.
Segundo ele, o mercado operava na defensiva, com a percepção de que assuntos que têm sido motivo de preocupação recentemente não vão mudar em breve: a situação da petroleira, a queda nos preços das commodities e a possibilidade de racionamento de energia e água no Brasil.
Bancos e energia
Diversas ações do setor de energia apareciam entre as maiores baixas do índice nesta sexta-feira. Estimativas iniciais para fevereiro do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontaram que as chuvas que devem chegar aos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste do país durante o mês serão de cerca de 52% da média histórica.

Já as ações da Vale tinham alta, apesar dos preços do minério de ferro no mercado à vista da China terem fechado janeiro com a maior queda desde maio de 2013. O mercado está na expectativa de que a mineradora revele qual será sua proposta de dividendos para 2015.

O dólar fechou em forte alta nesta sexa-feira, voltando a se aproximar de R$ 2,70,  reagindo ao fraco crescimento econômico dos Estados Unidos no quarto trimestre e a declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy sobre o câmbio. A moeda norte-americana avançou 2,96%, a R$ 2,6894 na venda. Veja a cotação.

fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2015/01/bovespa-fecha-no-vermelho-com-nova-desvalorizacao-da-petrobras.html

Governo do RJ estuda dessalinizar água do mar para abastecimento


Pezão vai se reunir com técnicos de Espanha e Israel para discutir o tema.
Países tratam água do Mar Mediterrâneo para abastecer população.

Marcelo ElizardoDo G1 Rio
Reservatório de funil está com menos de 4% de sua capacidade (Foto: Marcelo Elizardo/ G1)Reservatório de funil está com menos de 4%
de sua capacidade (Foto: Marcelo Elizardo/ G1)
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e seu secretário de ambiente, André Corrêa, vão se reunir no dia de 10 fevereiro com técnicos de Israel e Espanha para discutir a dessalinização da água do mar para abastecimento do estado. A proposta seria uma alternativa para fornecer água à população devido à estiagem.
Os dois países são referência no processo de dessalinização, já que utilizam água do Mar Mediterrâneo para abastecimento. No encontro, os técnicos vão apresentar projetos de dessalinização para avaliação do governador.
Devido à estiagem, o nível da bacia do Rio Paraíba do Sul – que passa por São Paulo, Minas Gerais e Rio – chegou a 0,49% na quinta-feira (29), segundo a Agência Nacional de Águas (ANA). Dos quatro reservatórios que abastecem o Rio de Janeiro, os de Paraibuna (SP) e Santa Branca (SP) operam no volume morto. As usinas de Funil (RJ) e Jaguari (SP) têm pouco volume útil de água – 3,95% e 1,79% respectivamente. Todos os reservatórios que abastecem o estado funcionam dentro de hidrelétricas.
Apesar da seca e da baixa nas reservas de água, há previsão de chuva para Itatiaia, no Sul Fluminense, onde fica o reservatório de Funil, no fim de semana. Neste sábado (31), deverá chover desde a manhã até a noite, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Também pode chover na Região Metropolitana.
Apesar da possiblidade de chuva, o técnico da usina de Funil Jorge Florentino explica que é preciso chover forte por dias seguidos para que o nível do reservatório se eleve. “Tem que ter chuva forte contínua por pelo menos três dias. Aí ele volta para uma expectativa de 60% (no nível de água)”, explicou.

Racionamento
Apesar da falta de chuvas, o secretário estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, André Corrêa, voltou a dizer nesta sexta-feira (30), durante uma visita a Caixa da Mãe D'água, reservatório no Parque Nacional da Tijuca, que o estado não está na iminência de um racionamento de água. A vistoria feita pela secretaria ocorreu perto da nascente do Rio Carioca, córrego que historicamente abasteceu a cidade no período colonial, e que hoje conta com pontos de assoreamento e degradação.
"Nós não estamos na iminência de racionamento. Se começar a [pensar] assim, as pessoas vão começar a fazer reserva desnecessariamente. Aí, o cara começa a acumular baldes, ao invés de ajudar atrapalha", argumentou.

Apesar da afirmativa, Corrêa disse que o racionamento não está de fato descartado e que depende da Agência Nacional de Águas (ANA) para definir as próximas medidas. O Rio Paraíba do Sul é de gestão federal e também a fonte de abastecimento do Rio Guandu, que abastece a Região Metropolitana do Rio. Segundo o secretário, a vazão máxima de água que sai do Paraíba do Sul para o Rio Guandu é de 250 m³ e a mínima era de 190 m³. Atualmente, segundo ele, a vazão mínima já foi rebaixada para 140m³ e a ANA tinha a intenção de rebaixar ainda mais.
"A ANA queria propor 110m³. A gente entende o problema de São Paulo, a gente é brasileiro, quer ajudar, mas estamos discutindo essa questão. A gente vai convencer a ANA que isso não é adequado, vamos trabalhar para manter do jeito que está. Até agora nós conseguimos nos entender, não tem porque não continuar", comentou.
Questionado sobre uma possível sobretaxa para consumidores, o secretário disse que sempre defendeu uma política de uso eficiente dos recursos hídricos, independente do momento de crise. Segundo ele, a ideia é criar um estímulo para quem economizar.
"A parte mais sensível do ser humano é o bolso. Cansei de apanhar no Facebook sobre isso, então eu vou explicar: quando se fala em sobretaxa, é sobretaxa e bônus. Sobretaxa para quem é gastão e bônus para quem economiza", afirmou.
Quatro reservatórios que abastecem o Rio estão com reservas baixas (Foto: Editoria de Arte / G1)Quatro reservatórios que abastecem o Rio estão com reservas baixas (Foto: Editoria de Arte / G1)
A crise hídrica que atinge o Rio é causada pela falta de chuva dos reservatórios que abastecem o estado. Uma peça-chave para entender o abastecimento não só do Rio, mas de todo o Sudeste, é a Bacia do Paraíba do Sul, que abastece 77 municípios, sendo 66 no Rio – 57 e mais 9 da Região Metropolitana – e 11 em São Paulo. O sistema leva água diretamente para 11,2 milhões de pessoas.
O Rio Paraíba do Sul resulta da confluência dos rios Paraibuna e Paraitinga, que nascem no Estado de São Paulo, a 1.800 metros de altitude, na Serra da Bocaina.
O curso da água percorre 1.150 km, passando por Minas Gerais e Rio de Janeiro, até desaguar no Oceano Atlântico em São João da Barra (RJ). Os principais usos da água na bacia são: abastecimento, diluição de esgotos, irrigação e geração de energia hidrelétrica.
As águas de Funil também abastecem o reservatório de Santa Cecília, em Piraí (RJ), que integrado a outros reservatórios de Ribeirão das Lajes, vai abastecer o Sistema Guandu.
As reservas do Paraibuna, principal  reservatório do Rio Paraíba do Sul, ficaram abaixo do nível das hidrelétricas e, segundo a ANA, o reservatório passou a operar o volume morto – que não tem capacidade para gerar energia.
Mas ainda há volume suficiente para ser transposto para a bacia hidrográfica do Rio Guandu, que abastece de água mais de nove milhões de consumidores da Região Metropolitana do Rio.

fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/01/governo-do-rj-estuda-dessalinizar-agua-do-mar-para-abastecimento.html

Menino de 5 anos é encontrado em carro com latas de cerveja e drogas


Flagrante foi na BR-101, em Balneário Camboriú, na madrugada de sexta.
Pai da criança confessou portar maconha e ecstasy em uma sacola.

Do G1 SC
Menino foi encontrado dormindo em meio latas de cerveja (Foto: PRF/Divulgação)Menino foi encontrado dormindo em meio a latas de cerveja (Foto: PRF/Divulgação)
Um menino de 5 anos foi flagrado dormindo em meio a latas de cerveja vazias dentro de um carro, que também transportava maconha e ecstasy. Ele foi encontrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma blitz na BR-101, em Balneário Camboriú.
De acordo com a PRF, o grupo especial de fiscalização fez a abordagem durante a madrugada desta sexta-feira (30). O menino não estava em assento especial para crianças, conforme a exige a legislação.
A criança é filha do passageiro do carro que foi preso por porte de drogas. Com ele, foi encontrada uma bolsa plástica que continha um torrão de maconha e 17 comprimidos de ecstasy.
O motorista foi submetido ao teste do bafômetro, que indicou 0,45 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelo pulmão. Com o resultado, o motorista foi detido por embriaguez ao volante.
O Conselho Tutelar de Balneário Camboriú foi acionado para atender a criança. Até a publicação desta reportagem, o órgão não havia confirmado o destino do garoto.

fonte: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/01/menino-de-5-anos-e-encontrado-em-carro-com-latas-de-cerveja-e-drogas.html

Catadora é convocada para trabalho em hospital, mas falta à entrevista


Unidade em Barretos afirma que há 3 dias não consegue contato com jovem.
Ana disse ter tido promessa de trabalho ao devolver R$ 250 mil em doações.

Do G1 Ribeirão e Franca
Hospital diz ter convocado catadora para entrevista, mas jovem falta à seleção em Barretos, SP (Foto: Rodolfo Tiengo/G1)Hospital diz ter convocado catadora para entrevista, mas jovem faltou à seleção (Foto: Rodolfo Tiengo/G1)
O Hospital de Câncer (HC) de Barretos, em São Paulo, informou nesta sexta-feira (30) que convocou a catadora de recicláveis Ana Maurícia Cruz dos Santos para uma entrevista de emprego na unidade, mas que ela não compareceu ao processo seletivo, marcado para esta manhã.
Há uma semana, a catadora de 23 anos encontrou no lixo cheques de doações para o Hospital do Câncer no valor de R$ 250 mil. Ela devolveu o material pessoalmente ao diretor do hospital, Henrique Prata, de quem afirma ter recebido uma promessa de emprego na unidade.
A assessoria de imprensa do HC informou que Ana Maurícia foi convocada para os testes por ofício entregue na quinta-feira (29), após tentar, durante três dias, falar pessoalmente com a catadora.
Inicialmente, o hospital não havia confirmado interesse em contratar a jovem. Segundo a proprietária da cooperativa onde Ana Maurícia trabalhava, ela não comparece ao serviço desde segunda-feira (26), quando foi ao local apenas para gravar uma entrevista para televisão.
G1 tentou contato com Ana, mas seu telefone estava desligado até as 11h desta sexta.
Após promessa de novo emprego, Ana sonha em comprar casa própria (Foto: Rodolfo Tiengo/G1) (Foto: Rodolfo Tiengo/G1)Após promessa de novo emprego, Ana sonha em ter uma casa própria (Foto: Rodolfo Tiengo/G1)
Em nota à imprensa, a assessoria do hospital informou que a seleção para a qual Ana Maurícia foi convocada ocorreu às 8h desta sexta. Disse ainda que enviou um funcionário para entregar o ofício de convocação pessoalmente à catadora, mas que ela não foi encontrada em casa. 
"Por três dias estivemos em sua busca, sem sucesso. A instituição também enviou um portador com carta convidando-a para estar na presente data (30 de janeiro de 2015), igualmente sem resposta, porém, com protocolo assinado por sua irmã, dando conta do interesse do Hospital em tê-la nos quadros da fundação", diz a nota.
Segundo o hospital, a vaga a que Ana Maurícia concorria era para os departamentos de nutrição ou de hotelaria.
'Dificuldade' para contratar
Apesar da catadora ter faltado à entrevista, a unidade afirma que ainda tem interesse em contratar a jovem, mas relata dificuldade.
“O Hospital de Câncer de Barretos insiste que tem a intenção de ter uma colaboradora com o grau de desprendimento de Ana Maurícia trabalhando em um dos postos disponíveis da instituição. Mas, em vista do atual cenário, o Hospital gostaria de partilhar a dificuldade de realizar o expresso desejo de Ana Maurícia de trabalhar na instituição”, diz no texto.
Ana Maurícia na cooperativa onde encontrou os cheques (Foto: Reprodução/EPTV)Ana Maurícia na cooperativa onde encontrou os
cheques (Foto: Reprodução/EPTV)
Ausência no trabalho
A catadora completaria nesta quinta (28) quatro meses de trabalho na cooperativa de recicláveis onde encontrou os cheques. Mas, segundo a proprietária da empresa, Elizabeth Aparecida dos Santos, Ana Maurícia não vai ao trabalho desde segunda.
“Ela estava em período de experiência ainda, não tem vindo trabalhar e não deu justificativa. Fiquei sabendo do que aconteceu através da imprensa”, afirmou.
Segundo Elizabeth, a catadora já foi substituída e não sabe se ela terá o emprego mantido. “Vou ter que conversar com ela, mas não consigo. Eu já chamei outra pessoa para o lugar dela, porque não posso ficar sem funcionário”.
O caso
Ao sair do barracão da cooperativa para recolher papelão no Hospital de Câncer de Barretos, no último dia 22, Ana encontrou, em meio ao lixo, um saco transparente com uma agenda e um envelope que chamaram a atenção da catadora. Eram R$ 250 mil em cheques, que tinham sido doados ao HC.
À noite, o cunhado dela ligou para o hospital, informando que Ana gostaria de entregar o dinheiro pessoalmente ao diretor-geral da instituição, Henrique Prata. Ao ser informada de que Prata estava viajando, a catadora decidiu procurar um canal de TV local.
Ela disse ter entregado no dia seguinte os cheques nas mãos de Prata, oportunidade em que o diretor do hospital teria lhe oferecido um emprego dentro da instituição como recompensa pelo ato.
http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2015/01/catadora-e-convocada-para-trabalho-em-hospital-mas-falta-entrevista.htmlAna devolveu R$ 250 mil em cheques encontrados no lixo ao Hospital de Câncer de Barretos (Foto: Rodolfo Tiengo/G1)
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