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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Como economizar instalando arejador na torneira




  • Além do redutor de vazão, há outra peça simples que pode ser instalada na torneira para economizar e manter o conforto na hora do uso. Chamado de “arejador”, ela tem a função de misturar ar à água, diminuindo o fluxo, mas mantendo a sensação de volume e direcionando o jato. Por isso, quanto maior a pressão, maior a economia, que varia entre 50% e 80%, segundo fabricantes.
    Uma torneira de pia, por exemplo, com vazão de 13,8 litros por minuto, reduz o consumo para 6  litros/minuto com a instalação de um arejador (economia de 57%), de acordo com a Sabesp. Isso significa que 39 litros são economizados em cinco minutos de lavagem de louça. O ideal recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU), por habitante, são 110 litros por dia.
    Se a pressão for maior, no caso de uma torneira que consome 25,2 litros/minuto, a economia chega a 19,2 litros. Ou seja, 96 litros de água deixam de ser desperdiçados em cinco minutos de lavagem de louça. 

    A maior parte das torneiras disponíveis no mercado já é vendida com o arejador, mas caso a sua torneira não tenha o equipamento, é possível encontrar diversos modelos a preços que variam de R$ 3,90 a R$ 39,90. O levantamento foi feito em três redes que vendem o produto na cidade de São Paulo.
    A instalação também é simples, segundo especialistas ouvidos pelo G1. Basta rosquear o arejador nos bicos das torneiras, mas os produtos devem ser da mesma marca ou compatíveis para não ocorrer vazamentos. 
    A diferença do arejador para o restritor é que o segundo só reduz a vazão, de acordo com a peça instalada, e é colocado na entrada de água da torneira.

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  • por Isabela Leite

    Como economizar água escolhendo o tipo de chuveiro

    Chuveiro Interatividade Bem Estar










    O chuveiro elétrico é apontado por especialistas como a melhor opção para quem quer economizar. Basta ligar e, na maioria dos casos, imediatamente a água está aquecida e o banho pode começar. Nem sempre duchas com aquecimento individual a gás (ou até mesmo energia solar) oferecem água quente logo após serem abertas.
    Além da demora na entrega da água aquecida, há outro ponto a considerar. Em geral, os chuveiros elétricos têm uma vazão menor. Um banho de 15 minutos gasta, em média, 45 litros em uma casa com chuveiro elétrico. Já o banho de ducha, no mesmo período e nas mesmas conduções, consome 135 litros de água, em média.
    estimativa da Sabesp é de que sejam gastos 15 litros só para que a água fique quente, no caso deaquecimento individual feito em equipamentos instalados em cada apartamento. O engenheiro civil e pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Luciano Zanella, explica que, se o aquecimento for central, como em alguns edifícios mais modernos, a água já chega aquecida no apartamento.
    Economizar água durante o banho também depende da mudança do hábito. Um levantamento do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) apontou que o chuveiro pode representar entre 28% e 54% do consumo em um apartamento, dependendo o aparelho.
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  • por Isabela Leite

    Como economizar água com redutor de vazão na torneira


    Uma peça de fácil instalação pode diminuir pela metade a quantidade de água que sai das torneiras. Conhecida nas lojas de material de construção como “redutor de vazão”, elas podem ser encontradas em diferentes modelos e kits  que custam entre R$ 14,90 e R$ 26,90, conforme pesquisa do G1 em três redes de material de construção na cidade de São Paulo.
    Os redutores são pequenos anéis que controlam a quantidade de água na saída das torneiras de banheiros, cozinhas e tanques. No mercado, é possível achar kits que permitem vazão entre 6 litros e 14 litros por minuto. A instalação é simples e não requer contratação de encanador.
    O primeiro passo é fechar o registro geral. Depois, deve-se desenroscar a torneira. A maioria pode ser retirada sem o uso de chaves. Após retirar a torneira, deve-se posicionar o anel na saída de água, entre o cano e a base da torneira.
    Uma torneira de pia ou tanque que consome em média 15,6 litros por minuto. Com o restritor de vazão mínimo (6 litros/minuto), o consumo cai para 6 litros por minuto, segundo a Sabesp. Em cinco minutos de lavagem de louça, por exemplo, são economizados 48 litros, quase metade do consumo diário de 110 litros de água considerado ideal por habitante pela Organização das Nações Unidas (ONU).
    Em torneiras com vazão maior - média de 25,2 litros/minuto - a economia chega a 19,2 litros/minuto com o mesmo redutor. Nos cinco minutos de lavagem de louça, a peça impede que 96 litros de água sejam usados sem necessidade.
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  • fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/blog/como-economizar-agua/1.html

Com aluguel alto no Rio, estrangeiros doutorandos se mudam para favelas


Preços altos de imóveis e bolsas defasadas provocaram mudanças.
Bolsa de mestrado vai até R$ 1.600; doutorado paga até R$ 2.200 no Rio.

Isabela MarinhoDo G1 Rio
Cesar Augusto mora na favela Parque da Cidade, na Zona Sul do Rio (Foto: Publius Vergilius/G1)Cesar Augusto mora na favela Parque da Cidade, na Zona Sul do Rio (Foto: Publius Vergilius/G1)
A alta de preços no Rio de Janeiro que afeta, principalmente, o valor dos aluguéis tem levado muitos estudantes estrangeiros a buscar moradia em favelas da cidade, onde os custos são compatíveis com as bolsas de estudo concedidas pelas instituições – que, atualmente, variam entre R$ 1.500 (mestrado) e R$ 2.220 (doutorado). Se antes havia a facilidade de morar próximo à unidade de ensino, agora, doutorandos vindos de outros países são obrigados a viver em locais mais distantes. É o caso de Róbinson Acosta, Erick Castro, Cesar Augusto, Juan Guillermo e Margarita Habran que deixaram seus países na América do Sul e escolheram o Rio para dar continuidade aos estudos.
Róbinson, doutorando em Física, morou na favela Parque da Cidade (Foto: Arquivo Pessoal/ Róbinson)Róbinson Acosta, doutorando em Física, morou na
favela Parque da Cidade
(Foto: Arquivo Pessoal/ Róbinson Acosta)
Aluno de mestrado em Física, o colombiano Róbinson Acosta já teve de se mudar duas vezes desde que chegou ao Rio, em 2012, para estudar no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), na Urca, Zona Sul. Na época, ele recebia R$ 1.200 de bolsa e dividia um apartamento em Copacabana, também na Zona Sul, com 10 pessoas, pagando R$ 400 de aluguel.
No entanto, esse valor aumentou e o mestrando teve que se mudar para a favela Parque da Cidade, na Gávea, na Zona Sul, a cerca de 10 quilômetros do local onde morava. Lá, ele pagava R$ 500 em um imóvel que dividia com duas pessoas. Pouco tempo depois, o mestrando se mudou para uma casa na Tijuca, na Zona Norte, onde vive na casa de amigos que também cobram R$ 500 de aluguel.
Bolsa MestradoBolsa
Doutorado
Faperj: R$ 1.600Faperj: R$ 2.300
Capes: R$ 1.500Capes: R$ 2.200
Cnpq: R$ 1.500Cnpq: R$ 2.200
Róbinson contou que a experiência na favela foi "muito tranquila" e que encontrou "pessoas muito amáveis". No entanto, segundo ele, com a chegada de estrangeiros na comunidade, os moradores sentiram os preços – não só de aluguéis mas também do comércio da favela – subirem.
"Eles reclamam que as coisas estão ficando caras na comunidade porque nós estrangeiros chegamos. No Parque da Cidade, como tem muito estudante da PUC, os donos das casas preferem alugar para estrangeiros para poder cobrar mais caro. Mas a convivência é tranquila, não há nenhum problema de discriminação", contou Róbinson, que, atualmente, faz doutorado em Física.
'Não sabia quão cara era a cidade', diz doutorando
O doutorando em Física Juan Guillermo Duenas Luna também já passou por muitas casas desde que chegou ao Rio em 2009. Na época, o então mestrando morava na Urca próximo ao CBPF, onde estuda. Com R$ 1.200 de bolsa, pagava entre R$ 350 e R$ 600 por um quarto. No ano seguinte, foi para o Flamengo, também na Zona Sul, onde morou por dois anos pagando R$ 550 de aluguel.

O colombiano voltou, então, ao seu país para visitar a família e, quando retornou ao Brasil, encontrou uma casa no Morro da Babilônia, no Leme, na Zona Sul, onde mora atualmente. Pagando R$ 800 para viver em uma casa com quarto, sala, cozinha e banheiro, ele vai a pé para o instituto de pesquisa. Já cursando doutorado, recebe uma bolsa de R$ 2.200. Depois de tantas mudanças, Juan Guillermo criticou a falta de suporte por parte das instituições aos estudantes.
“É um problema da cidade e dos centros de pesquisas que não prestam atenção nisso. Eles só tentam dar uma bolsa e pronto. Não se ligam que não é tão simples chegar em outra cidade. [A chegada] não foi a melhor experiência que pude ter. Eu não sabia como era aqui no Brasil, não sabia quão cara era a cidade. Realmente não foi muito agradável fazer o mestrado nessas condições. Tinha que fazer sempre o almoço, cozinhar, limpar a casa, o que é muito desgastante e implica nos estudos. Fora isso, há o desconforto de se comunicar com outras pessoas em outras línguas”, explicou.
Elogios aos moradores da favela e críticas à polícia
O colombiano Juan Guillermo disse que foi bem recebido e que os vizinhos foram cordiais tentando inseri-lo em atividades como pescar, jogar bola e participar churrascos.
"Na comunidade, encontrei um ambiente mais humano. Você consegue interagir mais com as pessoas que num prédio. A paisagem da comunidade é fabulosa, o custo de vida é muito mais baixo também. Obviamente, o estilo de vida muda um pouco. Agora, a gente não procura tanto conforto, mas só condições básicas para viver. A arquitetura das comunidades é algo muito interessante, não é uma coisa padronizada e regular e alguns costumes são diferentes", disse Juan, acrescentando que poucas vezes teve a experiência de estar em comunidades na Colômbia, mas disse haver semelhanças entre as favelas brasileiras e as de seu país.
Uma das coisas que chamou muito minha atenção foram as UPPs e os policiais. Sempre geram um ambiente hostil por onde estão. Nunca me sinto à vontade com essa ostentação de poder"
Juan Guillermo Duenas Luna,
doutorando em Física
Sobre a rotina da favela, o estrangeiro criticou a presença ostensiva da polícia e a baixa qualidade da educação de jovens brasileiros.
"Uma das coisas que chamou muito minha atenção foram as UPPs e os policiais. Sempre geram um ambiente hostil por onde estão. Realmente, nunca me sinto à vontade com essa ostentação de poder que eles mostram com as armas. Outra coisa foi conhecer crianças que são pouco cuidadas. Garotos que, estando na escola pública na terceira ou quarta série, apresentam problemas gravíssimos de leitura e escrita. Isso me surpreendeu muito e mostrou os grandes problemas do sistema de educação básica do Brasil. Outro aspecto que chamou minha atenção foi o problema de organização para a coleta de lixo. Uma cidade como o Rio, num país como o Brasil com tanto dinheiro, não entendo como problemas de planejamento existem. Acho que as comunidades são um reflexo do problema político que apresenta o Brasil", analisou Juan.
O colombiano também afirma que os moradores começaram a aumentar os preços de aluguéis ao perceber que estrangeiros estavam buscando moradia na favela. "A especulação imobiliária é absurda e isso se refletiu também na comunidade. Além disso, a criação de muitos hostels mostrou que iria ter uma chegada maciça de pessoas. Não só os preços da moradia aumentaram mas os preços de qualquer coisa", disse o doutorando.
Crescimento desenfreado
Conterrâneo de Róbinson e Juan Guillermo, Cesar Augusto Diaz Mendoza chegou ao Rio em março de 2012 para cursar mestrado em Física na PUC-Rio, na Gávea. Recebendo bolsa de R$ 1.200 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ele passou seus primeiros três meses na cidade morando em uma quitinete em Copacabana onde dividia o valor do aluguel do imóvel – R$ 1.500 – com mais cinco colegas.
Mil e quinhentos reais para um estudante de mestrado que vive em Alagoas pode ser razoável. Mas este valor para um estudante que mora no Rio, cidade que saiu no ranking das mais caras no quesito alimentação, é um equívoco"
Cássio Leite Vieira,
professor
Com o aumento do preço, Cesar decidiu se mudar para a favela Parque da Cidade, localizada a cerca de 20 minutos da universidade. Atualmente cursando o doutorado na mesma instituição, o colombiano recebe R$ 2.200 e divide uma casa de dois quartos com a namorada e mais um casal.
O doutorando afirmou que, mesmo dentro da comunidade, os preços estão subindo e ressaltou que o problema não é somente a defasagem das bolsas mas o aumento desenfreado dos aluguéis.
“Muita gente quer se aproveitar de que a gente é estudante estrangeiro para aumentar muito o aluguel dentro da comunidade. Na Colômbia, eu teria uma casa, um quarto para estudar. Aqui, tenho que compartilhar o quarto, que pode ser com um colega ou um estranho”, disse.
Cesar destacou que, além do aluguel, ainda teve outras despesas com a compra de geladeira, fogão e móveis. O estudante afirmou ainda que ele e seus colegas também não conseguem voltar ao seu país para visitar os familiares porque, com o alto custo de vida na cidade, não conseguem juntar dinheiro para comprar a passagem.
Para economizar, estudante recorre a 'bandejão'
Margarita Habran Estevan, 28 anos, chegou ao Rio em 2011 para se tornar mestre em Engenharia de Materiais na PUC. Recém-chegada da Colômbia, seu país de origem, alugou uma dependência em um apartamento na Gávea, próximo à universidade. Na época, recebia R$ 1.200 e pagava R$ 450 de aluguel. Mas o desconforto de morar na casa de uma estranha e a dificuldade de encontrar uma moradia por um preço acessível na mesma região fizeram com que ela também se mudasse para a favela do Parque da Cidade, onde vive atualmente com o namorado dividindo uma quitinete cujo aluguel é R$ 900.

Terminado o mestrado, ela ingressou no doutorado. O valor da bolsa aumentou para R$ 2.200, mas ainda assim ela diz ter determinadas estratégias para sobreviver no Rio. "Eu e meu namorado pegamos um ônibus e vamos até o supermercado mais barato, que fica em outro bairro, para fazermos compras. Tentamos deixar o almoço pronto e quando não dá, vamos ao 'bandejão' da PUC", explicou.
Erick Costa teve que se mudar para o Centro do Rio (Foto: Publius Vergilius/G1)Erick Castro teve que se mudar para o Centro do Rio (Foto: Publius Vergilius/G1)
Bolsa é insuficiente, diz estudante
O venezuelano Erick Castro chegou à cidade em 2013 para fazer mestrado em Física, também no CBPF. Inicialmente, o estudante morava em um quarto pequeno que alugava na Urca – próximo ao centro de pesquisas – por R$ 600. Um mês depois, o valor subiu para R$ 800, o que dificultou sua permanência no local, já que a bolsa concedida pelo Capes é R$ 1.500. A saída encontrada por ele foi se mudar para uma vila próxima à Central do Brasil, no Centro do Rio. Lá, ele divide o aluguel de R$ 1.500 com a namorada, mestranda em História, e outro estudante de Direito.
Erick destacou que, além do valor do aluguel, os preços de alimentação no Centro – que são mais baixos – também foram atrativos, embora, agora, ele tenha despesas com transporte para chegar à unidade de ensino. "Além do valor da bolsa ser baixo, não temos seguro médico. Isso dificulta bastante", disse.

No entanto, se os preços mais baixos são uma vantagem, o venezuelano aponta a principal desvantagem do Centro: a insegurança. "A gente fala que depois das 22h é melhor chegar de táxi pela insegurança. Gostaria morar mais perto da Zona Sul, mas a bolsa é insuficente para pagar os exorbitantes aluguéis. Minha impressão sincera é que as pessoas na Zona Sul fazem mais especulação com os preços do aluguel", disse Erick.
O professor do CBPF Cássio Leite Vieira percebeu o movimento de "migração" dos alunos para outras regiões da cidade e os reflexos provocados nos estudos. Cássio chamou a atenção para a defasagem do valor das bolsas e acrescentou que a mesma quantia é paga em estados com realidades econômicas diferentes.
"Mil e quinhentos reais para um estudante de mestrado que vive em Alagoas pode ser razoável. Os gastos com aluguel são mais baratos, o transporte não é tão caro. Mas este valor para um estudante que mora no Rio, cidade que saiu no ranking das mais caras no quesito alimentação, é um equívoco", disse Cássio, acrescentando que uma solução plausível seria um auxílio-transporte para os estudantes por parte da Prefeitura do Rio.

fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/07/com-aluguel-alto-no-rio-estrangeiros-doutorandos-se-mudam-para-favelas.html

Pais de vítima do MH17 negam morte da filha em queda de avião


Pais ameaçaram processar quem afirmar Fatima Dyczynski morreu.
Eles foram até o local do acidente e não encontraram provas da morte.

Do G1, em São Paulo
A engenheira Fatima Dyczynski, uma das vítimas do voo MH17 que caiu no leste da Ucrânia (Foto: Reprodução/Facebook/Fatima Dyczynski)A engenheira Fatima Dyczynski, uma das vítimas do voo MH17 que caiu no leste da Ucrânia (Foto: Reprodução/Facebook/Fatima Dyczynski)
Os pais da australiana Fatima Dyczynski, uma das passageiras do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu em 17 de julho no leste da Ucrânia, continuam acreditando que sua filha está viva e ameaçaram processar qualquer pessoa que sugira, sem apresentar evidências, que Fatima está morta. As informações são do jornal "Daily Mail".
George e Angela Dyczynski foram os primeiros familiares de vítimas da queda a chegarem ao local dos destroços do avião. Eles foram até o leste da Ucrânia no sábado (26), mas não encontraram nada que os fizessem desacreditar na possibilidade de Fatima ter sobrevivido.
Os pais da jovem de 25 anos também pediram que os amigos de sua filha, da comunidade cientifica espacial, se envolvam na investigação da queda.
“Ela era uma engenheira aeroespacial, ela era uma cientista, ela era uma jovem com novas ideias e novas perspectivas no horizonte”, disse George nesta terça-feira (29). “Queremos mais investigações científicas com os dados que já foram recolhidos. Isso deve começar agora, e não esperar meses e meses até que tenhamos esquecido.”
O pai de Fatima diz não acreditar que o avião tenha sido atingido por um míssil disparado pelos rebeldes pró-Rússia, como alegam Estados Unidos e Ucrânia. “Se fosse isso, eles não teriam entregado as caixas-pretas”.
“Há uma pequena possibilidade de que alguém tenha sobrevivido. As pessoas de Donetsk foram as primeiras a chegar no local da queda, e se alguém sobreviveu eles podem ter levado essas pessoas”, disse o pai de Fatima.
Os pais de Fatima Dyczynsk, de 25 anos, morta na queda do avião da Malaysia Airlines, chegam ao local do acidente neste sábado (26) (Foto: Bulent Kilic/AFP)Os pais de Fatima Dyczynsk, de 25 anos, morta na queda do avião da Malaysia Airlines, chegam ao local do acidente neste sábado (26) (Foto: Bulent Kilic/AFP)
fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/pais-de-vitima-do-mh17-negam-morte-da-filha-em-queda-de-aviao.html

terça-feira, 15 de julho de 2014

Artista cria caiaque no formato da própria vagina e é presa no Japão


Megumi Igarashi divulgou vários modelos 3D de seu próprio órgão sexual.
Japonesa diz que luta contra o tabu envolvendo área íntima das mulheres.

Do G1, em São Paulo
A artista japonesa Megumi Igarashi, conhecida como “Rokudenashiko”, foi presa após ser acusada de crimes da lei de obscenidade no país, após moldar diversos objetos, incluindo um caiaque, no formato de sua própria vagina.
De acordo com o site de notícias “Mainichi”, Igarashi, de 42 anos, espalhou por e-mail modelos digitalizados de seu órgão sexual em 3D durante um projeto de crowdfunding (no qual o público financia a idea por meio de doações), com o objetivo de desmistificar e lutar contra o tabu envolvendo a área íntima feminina.
Megumi Igarashi foi detida após moldar diversos objetos com o formato de sua vagina, incluindo um caiaque (Foto: Reprodução/Twitter/6d745)Megumi Igarashi foi detida após moldar diversos objetos com o formato de sua vagina, incluindo um caiaque (Foto: Reprodução/Twitter/6d745)
É bastante comum no país as pessoas não falarem abertamente sobre as partes sexuais da mulher, que são definidas normalmente apenas como “lá embaixo”. O mesmo, no entanto, não seria válido para o órgão sexual masculino.
Megumi chegou a fazer impressões 3D de capas de celular, carrinhos de controle remoto e até um caiaque com o formato da própria vagina, e posou para fotos de dentro da embarcação durante um passeio no rio Tama.
Com a divulgação massiva dos itens com o formato polêmico, a polícia prendeu Rokudenashiko, gerando petições online para que a artista seja libertada. “Não acho isso obsceno”, declarou a japonesa, conforme informações divulgadas da própria polícia.
Lei no país proíbe divulgação de materiais que contenham imagens obscenas, incluindo o órgão sexual feminino (Foto: Reprodução/Twitter/6d745)Lei no país proíbe divulgação de materiais que contenham imagens obscenas, incluindo o órgão sexual feminino (Foto: Reprodução/Twitter/6d745)
fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2014/07/artista-cria-caiaque-no-formato-da-propria-vagina-e-e-presa-no-japao.html