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terça-feira, 30 de julho de 2013

Após mobilizar redes sociais, casal confessa ter simulado sequestro


Casal ficou 18 dias em casa alugada na Rocinha, no Rio de Janeiro.
Supostos sequestradores pediram resgate de R$ 10 mil.

Silvio MunizDo G1 Santos
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Caso foi apresentado durante coletiva nesta segunda-feira (29) (Foto: Silvio Muniz/G1)Caso foi apresentado durante coletiva nesta segunda-feira (29) (Foto: Silvio Muniz/G1)
O desaparecimento de um casal de jovens no dia 8 de julho em Santos, no litoral de São Paulo, mobilizou as redes sociais após a tia do rapaz divulgar uma foto dos namorados, pedindo informações. Desde então, o caso foi investigado e tratado pela polícia como sequestro, mas nesta sexta-feira (26), o casal foi encontrado na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, e confessou ter forjado tudo. O caso foi apresentado pela Polícia Civil durante uma coletiva na tarde desta segunda-feira (29).
A ocorrência foi registrada no dia 8 de julho pela família, que estranhou a demora do contato do casal, que tinha saído para levar um computador no conserto. Dois dias após o desaparecimento, as famílias dos jovens passaram a receber mensagens, dizendo que eles estavam sendo mantidos presos por alguém. Os supostos sequestradores mandaram que nem a polícia nem a imprensa fossem avisadas. Nas mensagens, diziam ainda que, se as fotos divulgadas em redes sociais não fossem retiradas do ar, o casal ficaria sem comer.
Mensagens enviadas para família ameaçavam casal  (Foto: Silvio Muniz/G1)Mensagens enviadas para a família, divulgadas
pela Polícia Civil (Foto: Silvio Muniz/G1)
Na última sexta-feira, o casal, um menor de 17 anos e uma jovem de 20, ligou para a família dizendo que os sequestradores os haviam soltado, pedindo dinheiro para voltarem para a Baixada Santista. A polícia do Rio de Janeiro foi acionada e os encontrou em Copacabana, de onde foram levandos para a Delegacia Antissequestro da cidade.
Na delegacia, o casal disse que o sequestro tinha sido inventado para justificar uma fuga, motivada por uma ameaça que estariam recebendo de uma pessoa interessada na jovem. O casal apresentava marcas roxas pelo corpo. Inicialmente, eles disseram que os hematomas haviam sido feitos pelos sequestradores, mas após confessarem a farsa, falaram que as marcas seriam chupões, feitas um no outro. O casal disse à policia que ficou durante 18 dias em uma casa alugada por dois meses na comunidade da Rocinha, pela qual pagaram R$ 1.500. 

A polícia investiga se outras pessoas estão envolvidas na farsa. Segundo o delegado Fábio Szabo Guerra, da Divisão Antissequestro da Polícia Civil, as famílias receberam três ligações do suposto sequestrador, que pedia R$ 10 mil pelo resgate de cada um. Em depoimento, o menor disse que as ligações foram feitas por um rapaz que eles conheceram em uma lan house no Rio de Janeiro. Em troca do favor, o menor disse ter entregado para ele um tablet. Segundo a polícia, apenas o primeiro nome do rapaz foi dito, porque o casal afirma que não o conhecem e não o viram mais.
O delegado disse ainda que, desde o começo das investigações, havia indícios de que não se tratava de sequestro. “"Mesmo com esses indícios, tratamos o caso como deveria ser até sexta-feira, quando eles entraram em contato com as famílias”", explica.
O menor disse em depoimento que simulou um assalto dias antes do “'sequestro'”, quando teria sido obrigado por uma pessoa a retirar da conta do pai um valor que, segundo a polícia, pode ter sido usado para pagar o aluguel do imóvel na Rocinha. “"Pode ter sido uma brincadeira, mas mobilizou toda a polícia, tirando a atenção de outros casos”", diz o delegado.
Foto do casal foi divulgada em uma rede social (Foto: Reprodução/Facebook)Foto do casal foi divulgada em uma rede social
(Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo Aldo Galiano Junior, diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo e Interior (Deinter-6), a investigação está bem adiantada, mas ainda há algumas questões a serem apuradas. “"Eles cometeram muitos erros primários, mas algumas coisas precisam ser respondidas e os envolvidos deverão receber as punições que lhes cabem. A polícia vai apurar se houve premeditação do crime, uma vez que eles já chegaram no Rio de Janeiro com a casa alugada", relata.

O casal responderá inicialmente por falsa comunicação de crime. O menor será apresentado na Vara da Infância e Juventude, onde poderá ficar recolhido. Segundo o delegado Fábio Szabo, caso seja comprovado o envolvimento de mais de quatro pessoas no caso, todos responderão por formação de quadrilha. O casal também poderá responder por estelionato, já que houve tentativa de tirar dinheiro das famílias e nenhum dos envolvidos passou por perigo.

As investigações tiveram a participação da Polícia Civil de Santos e Rio de Janeiro e da Polícia Federal. A polícia alerta ainda para os casos de simulação de crime. "Todos os casos de falso sequestro que passaram pela delegacia foram esclarecidos e os envolvidos estão respondendo pelo crime"”, conclui Fábio.

Adutora se rompe e alaga casas em Campo Grande, Zona Oeste do Rio


Problema ocorreu na Estrada do Mendanha; Ao menos 4 ficaram feridos. 
Veículos foram arrastados pelo jato d' água, que chegou a dois metros.

Do G1 Rio
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Adutora se rompeu em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)Adutora se rompeu em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)
Uma adutora de água se rompeu na Estrada do Mendanha, na altura do número 4.500, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, por volta de 6h desta terça-feira (30), alagando casas e arrastando veículos na região. Segundo moradores, a água atingiu até dois metros dentro das residências e muitos ficaram ilhados.
De acordo com o secretário municipal de Defesa Civil, Márcio Motta, pelo menos quatro pessoas ficaram feridas e foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros. Ainda segundo ele, não houve vítimas fatais.
Uma criança recebeu massagem cardíaca porque havia engolido muita água. Ela foi levada para o Hospital Rocha Faria. Até as 8h20, não havia informações sobre o estado de saúde das vítimas.

Carros e ambulâncias dos quartéis de Campo Grande  e Santa Cruz foram para o local. Um bote salva-vidas ajuda no resgate dos moradores. Equipes da Defesa Civil municipal e agentes da Polícia Militar também estão no local.
Mapa rompimento adutora em Campo Grande  (Foto: G1)
Em entrevista à Globo News, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, disse que a corporação vai avaliar os danos causados pela água.
"Nosso trabalho tem sido para retirar pessoas de dentro de casa em razão da grande extensão do alagamento. Estamos trabalhando em conjunto com o Departamento de Engenharia da Defesa Civil da cidade para fazer as avaliações e as extensões dos danos causados nas casas que foram destruídas ou danificadas”, explicou Simões.
Interdição e falta de luz
A Estrada do Mendanha foi interditada na altura da Rua Marcolino da Costa e o trânsito era desviado pela Estrada do Pedregoso. De acordo com a Light, empresa responsável pelo fornecimento de energia, o rompimento da adutora causou pane em linhas de transmissão da rede e várias ruas da região estão sem luz.
Por volta das 8h, duas após o rompimento, ruas ainda estavam inundadas em Campo Grande (Foto: Mariucha Machado/G1)Por volta das 8h, duas após o rompimento, ruas
ainda estavam inundadas em Campo Grande
(Foto: Mariucha Machado/G1)
A Cedae enviou uma equipe de manutenção para providenciar o reparo e uma outra equipe para fazer análise de danos para que as pessoas possam ser ressarcidas de qualquer prejuízo. Segundo a concessionária, técnicos desligaram a tubulação, fizeram a manobra e a pressão da água deve diminuir gradativamente.
Ainda não há informações do que provocou o rompimento da adutora. Por volta das 8h, duas após o rompimento, ruas no entorno da Estrada do Mendanha, estavam inundadas.
Casa ficou destruída com a força da água (Foto: Reprodução/TV Globo)Casa ficou destruída com a força da água (Foto: Reprodução/TV Globo)
Morador no meio do alagamento em Campo Grande, na Zona Oeste  (Foto: Reprodução/TV Globo)Morador no alagamento em Campo Grande, na Zona Oeste (Foto: Reprodução/TV Globo)
fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/07/adutora-se-rompe-e-alaga-casas-em-campo-grande-zona-oeste-do-rio.html

Obras das principais rodovias do PAC têm atraso médio de quatro anos


Governo faz sucessivas remarcações dos prazos de entrega das obras.
Ministério diz que motivo é ‘transição’ e que andamento é ‘adequado’.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília
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As principais obras de rodovias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) registram atraso médio de quatro anos em relação à data inicialmente prevista de conclusão, segundo levantamento do G1 realizado com base em dados do Ministério do Planejamento, gestor do programa.
Entre o primeiro balanço do PAC, em abril de 2007, e o último, divulgado em junho deste ano (veja reportagem do Jornal Nacional no vídeo ao lado), os nove empreendimentos em rodovias apontados como "ações significativas" pelo Ministério do Planejamento apresentam média de atraso de 48 meses, segundo o levantamento. Essas nove obras integram o PAC 2 desde o lançamento, em março de 2010 – oito estão em andamento e uma foi concluída.

De acordo com os dados do ministério, há rodovias com atrasos de até seis anos, como é o caso do Arco Rodoviário do Rio de Janeiro (BR-493). A obra, segundo previsão dada em 2007 pelo governo, devia ter sido concluída em 2010. Com o lançamento do PAC 2, na gestão de Dilma Rousseff, a conclusão foi postergada para 2014. Agora, o prazo estabelecido pelo Planejamento é 31 de dezembro de 2016.
A cada balanço do PAC, o governo remarca as datas previstas de conclusão dos empreendimentos. Ainda que não tenha sido entregue na data marcada, a maior parte das obras recebe status de “adequada” porque passa a ser regida por um novo cronograma.
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AS PRINCIPAIS RODOVIAS DO PAC
Obra
Previsão de conclusão no PAC 1
Previsão de conclusão no PAC 2
Previsão atual de conclusão
Atraso entre PAC 1 e previsão atual
Status
BR-101: modernização e duplicação entre a divisa PB/PE e Palmares (PE)
2009
30/12/2011
30/04/2013
48 meses
Adequado
BR-101: duplicação e modernização entre Palmares e a divisa PE/AL
Não constava
30/12/2013
30/03/2016
27 meses

Adequado
BR-163:
Restauração e Pavimentação entre Santarém (PA) Guarantã do Norte (MT)
2010
2013
20/12/2015
60 meses
Adequado
BR-101: Construção do túnel Morro dos Cavalos, na Lagoa Imaruí (SC)
Não constava
30/06/2015
30/12/2017
30 meses
Adequado
BR-365: duplicação entre o Trevão e Uberlândia (MG)
2009
30/12/2013
30/07/2014
60 meses
Atenção
BR-493: Arco Rodoviário do Rio de Janeiro
2010
30/12/2014

31/12/2016
72 meses
Atenção
BR-101: construção de marginais entre Natal (RN) e Arez (RN)
2009
30/12/2011
30/07/2014
60 meses
Adequado
BR-101: duplicação entre Palhoça (SC) e a divisa SC-RS
2010
30/12/2011
30/12/2013
36 meses
Adequado
BR-163: Pavimentação do trecho entre Guarantã do Norte (MT) e a divisa MT-PA
2010
30/11/2011

30/05/2012
36 meses
Concluída
 
Total de atraso
429 meses
 
Média de atraso
47,6 meses (aproximadamente quatro anos)
Fonte:: Ministério do Planejamento

O ministério atribui carimbo de “adequado”, “atenção” e “preocupante” para identificar riscos e adotar medidas necessárias à solução dos problemas. Os riscos de execução de uma obra “adequada” são considerados “controlados”. Já um empreendimento com status de “atenção” tem “risco potencial” e um “preocupante” tem “risco elevado”.

O Planejamento informa que apenas duas das “ações significativas” estão em situação de “atenção” – o Arco Rodoviário do Rio de Janeiro (BR-493) e a duplicação entre o Trevão e Uberlândia, em Minas Gerais (BR-365).

As demais obras, apesar do atraso médio de quatro anos, receberam o carimbo de “adequada” e uma de “concluída” – a pavimentação entre Guarantã do Norte (MT) e a divisa do Mato Grosso com o Pará, na BR-163. Nenhuma foi classificada como “preocupante” (veja tabela acima).
Especialista e um empresário ouvidos pelo G1afirmam que os sucessivos adiamentos são resultado de falta de previsão adequada dos problemas que mais à frente iam surgir (leia mais abaixo).

A assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes informou que as diferenças das datas previstas para conclusão de obras "refletem o período de transição tanto do setor público (planejamento) quanto do privado (projeto e construção), que tiveram que se adequar para atender às necessidades de um novo patamar de investimentos”.

O ministério afirmou ser “provável” que muitos projetos, em um primeiro momento, “minimizaram as carências e os problemas de gestão do setor provocados pelos anos de baixa atividade e de desmonte da estrutura governamental de planejamento de transportes”. De acordo com a pasta, o atual cronograma do PAC foi ajustado com uma “previsão mais realista”. “Dentro dessas previsões o andamento dessas obras pode ser considerado adequado”, informou o Ministério dos Transportes.

G1 procurou a assessoria do Ministério do Planejamento, que informa que a execução e o gerenciamento das obras é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Procurado, o Dnit não se manifestou até a publicação desta reportagem. Funcionários do órgão estão em greve desde 25 de junho.

Especialistas avaliam
O vice-presidente executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Ralph Lima Terra, disse ao G1 que, em 2007, o governo não tinha informações adequadas para prever a conclusão dos empreendimentos. Com a remarcação das datas, segundo Terra, o governo procura dar perspectivas “mais realistas” aos projetos.
A Abdib é uma entidade sem fins lucrativos que representa mais de cem grupos empresariais da área de infraestrutura. Grande parte das empresas prestadoras de serviço ou concessionárias que atuam no PAC é associada à instituição.

“Prazos tão diferentes dos que estão realmente acontecendo podem ser explicados pela falta de informações de qualidade naquele momento, quando o programa foi lançado, para dimensionar os obstáculos que teriam de ser superados para entregar a obra”, disse Terra.

Pastor Willy Gonzales Taco, especialista em engenharia e transportes e professor de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), afirmou que os prazos estabelecidos pelo PAC 1 “não foram pensados com a suficiente previsão dos problemas que poderiam surgir na implantação das obras".
Para ele, a remarcação dos prazos é uma “saída”, mas o governo deve “ter um prazo do qual não pode se fugir”.

Obras adiadas
A restauração e pavimentação do trecho entre Santarém (PA) e Guarantã do Norte (MT) na BR-163 é um dos casos de obras consideradas “adequadas”.
Em 2007, o governo previu que a obra, cuja extensão é de mil quilômetros, seria entregue três anos depois. No lançamento do PAC 2, contudo, postergou para 2013 e, atualmente, já prevê a conclusão para dezembro de 2015. De acordo com dados do Planejamento, o empreendimento recebeu investimento de R$ 752,8 milhões até 2010 e somará mais R$ 1,5 bilhão até o ano que vem, totalizando R$ 2,2 bilhões de 2007 a 2014.

Outra obra cuja data de conclusão foi adiada em cinco anos é o trecho da BR-101 entre Natal e a divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba. A duplicação foi entregue em 2012, mas as marginais entre Natal (RN) e Arez (RN) ficarão para julho de 2014. Até lá, a obra terá recebido R$ 429,8 milhões, de acordo com informações do Planejamento.

Não somente as rodovias constantes do PAC apresentam atrasos em relação à data de conclusão inicialmente prevista. No aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre (RS), por exemplo, o andamento da construção do novo terminal de cargas é considerado “preocupante” pelo ministério. A entrega estava prevista para 2012 e agora foi adiada para janeiro de 2015.

Obras de mobilidade urbana também tiveram que ser adiadas, como a Linha Sul do metrô de Fortaleza (CE), que estava prevista para 2012 e, agora, o governo planeja concluir em junho de 2014. O mesmo ocorre com o metrô do Recife, cuja Linha Sul ficará para o fim do ano que vem.

A ferrovia Nova Transnordestina – mais de 1,7 mil km que ligarão Piauí, Ceará e Pernambuco aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE) – teve sua data postergada em cinco anos. Em 2007, a previsão de entrega era 2010, hoje o governo trabalha com dezembro de 2015. Já a extensão da Ferronorte – entre Alto Araguaia (MT) e Rondonópolis (MT) – tinha conclusão planejada para 2010, mas ficará para o fim deste ano.

O PAC
Desde que foi lançado, em 2007, durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PAC é considerado pelo governo uma “força propulsora” do desenvolvimento, uma forma de manter o mercado interno aquecido e elevar a competitividade do país. Foi concebido e conduzido, entre outros gestores, por Dilma Rousseff – então ministra da Casa Civil – que chegou a ser chamada por Lula de “mãe do PAC”.

A segunda etapa, o PAC 2, foi lançada no último ano de Lula no poder, em março de 2010, uma das últimas atividades que Dilma coordenou antes de deixar o governo para concorrer à Presidência da República. O PAC, então, passou a ser um dos carros-chefes da campanha da petista em 2010. Eleita, Dilma transferiu o programa para o Ministério do Planejamento, que passou a ser comandado pela então secretária do PAC, Miriam Belchior.

No último balanço do PAC 2, em 10 de junho, Miriam Belchior anunciou que 54,9% das obras foram concluídas e que, entre janeiro de 2011 e abril de 2013 (período da gestão Dilma), esses empreendimentos somaram R$ 388,7 bilhões. Somente em rodovias, há atualmente 7.349 km em obras pelo país e 51,6 mil km em manutenção.