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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ciclista atropelada na Avenida Paulista é enterrada no interior de SP



Enterro aconteceu em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. 
Após discutir com motorista, bióloga foi atropelada por ônibus na sexta-feira.

Do G1 SP
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O corpo da ciclista Juliana Dias, de 33 anos, atropelada por um ônibus na manhã de sexta-feira (2) na Avenida Paulista, em São Paulo, foi enterrado em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, na manhã deste sábado (3). Ela era bióloga e trabalhava no Hospital Sírio-Libanês, na região central da capital.

O acidente aconteceu na altura do cruzamento com a Rua Pamplona, no sentido Consolação da via. Segundo a depiladora Maria Célia dos Reis Fagundes, de 44 anos, que aguardava para atravessar a avenida quando presenciou o acidente, a ciclista discutiu com o motorista de um outro coletivo pouco antes de ser atropelada e, por conta disso, ela perdeu o equilíbrio e caiu.
O motorista do ônibus que discutiu com a ciclista foi preso em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Ele deixou a delegacia onde estava,  nos Jardins, bairro nobre de São Paulo, após pagamento de fiança de R$ 1.500.

O motorista que a atropelou não foi considerado culpado. “O que atropelou não teve culpa”, afirmou a delegada Victoria Lobo Guimarães, do 78º Distrito Policial.
A natureza do crime, porém, pode mudar ao longo das investigações de culposa para dolosa. A polícia entende que o responsável foi o motorista que fez a ultrapassagem. Ainda assim, o homem que atropelou foi afastado preventivamente de suas funções pela SPtrans, que diz ser este um procedimento comum. O veículo foi lacrado e encaminhado para vistoria.
ProtestosO acidente motivou dois protestos na Avenida Paulista: um logo depois do atropelamento e um outro à noite, na Praça da Bicicleta, próximo à Rua da Consolação. Durante a noite, a manifestação, organizada via mídias sociais, reuniu cerca de 100 pessoas e chegou a bloquear uma faixa da via. O grupo colocou no local do atropelamento uma ghost bike (uma bicicleta pintada de branco que representa um ciclista morto).
ciclista atropelada paulista (Foto: Rosanne D'Agostino/G1)Ciclista foi atropelada nas proximidades da Rua Pamplona (Foto: Rosanne D'Agostino/G1)
fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/03/ciclista-atropelada-na-avenida-paulista-e-enterrada-no-interior-de-sp.html

Britânico de 86 anos vive em ilha como 'Robinson Crusoé moderno'



Brendon Grimshaw comprou o local por apenas R$ 24 mil em 1962; apesar de viver sozinho, recebe visitas constantes.

BBC
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Um britânico de 86 anos vive desde 1962 como uma espécie de Robinson Crusoé moderno, morando sozinho em uma ilha paradisíaca no arquipélago de Seychelles, no oceano Índico.
Brendon Grimshaw comprou a pequena ilha de Moyenne há 40 anos pelo equivalente a 8 mil libras, ou cerca de R$ 24 mil.
Apesar de morar sozinho na pequena ilha de Moyenne, recebe visitas com frequência - entre elas a reportagem da BBC.
Grimshaw também tem a companhia constante de 120 tartarugas, animais que estiveram à beira da extinção em Seychelles e que agora ele ajuda a criar.
Brendon Grimshaw comprou a pequena ilha de Moyenne há 40 anos pelo equivalente a 8 mil libras, ou cerca de R$ 24 mil. (Foto: BBC)Brendon Grimshaw comprou a pequena ilha de Moyenne há 40 anos pelo equivalente a 8 mil libras, ou cerca de R$ 24 mil. (Foto: BBC)
fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/04/britanico-de-86-anos-vive-em-ilha-como-robinson-crusoe-moderno.html

Duplicação não acaba com filas nos feriados na Tamoios, diz secretário



Saulo de Castro Abreu reconhece que 'serra funciona como um filtro'.
Trecho de planalto deverá ser concluído em 20 meses.

Marcelo MoraDo G1 SP
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Geraldo Alckmin mostra em mapa onde serão executadas as obras de duplicação na Rodovia dos Tamoios (Foto: Marcelo Mora/G1)Geraldo Alckmin mostra em mapa onde serão executadas as obras de duplicação na Rodovia dos Tamoios (Foto: Marcelo Mora/G1)
O governador Geraldo Alckmin anunciou, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo, na tarde desta terça-feira (24), o início das obras de duplicação do trecho de planalto da Rodovia dos Tamoios, que liga São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a Caraguatatuba, no litoral norte do estado.
Apesar disso, mesmo após a conclusão das obras, que têm início previsto para maio, os motoristas que utilizam esta estrada para acessar o litoral não deverão se livrar dos longos congestionamentos nos feriados prolongados, como admitiu o secretário de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho.
O motivo é que ainda não há previsão para a duplicação do trecho de serra da rodovia. "Em termos de impacto no trânsito, é lógico que a serra funciona como um filtro. A não ser que os carros saltem o trecho de serra. Nos períodos de feriado, de pico, vai ter (congestionamentos)", declarou o secretário.
O trecho de planalto a ser duplicado corresponde a quase 50 km, divididos em dois lotes: o primeiro vai do km 11,5 ao km 35,8 e o segundo, do km 35,8 ao km 60,5, abrangendo os municípios de São José dos Campos, Jacareí, Jambeiro e Paraibuna. O custo da obra totaliza R$ 557,4 milhões, o que representa um deságio de 32% na conclusão da licitação, de acordo com Alckmin. O valor previsto inicialmente no processo licitatório pelo Estado era de R$ 821 milhões.
Por enquanto, não há previsão para o início da duplicação do trecho de serra da Tamoios, de acordo com Alckmin. "O trecho de serra é uma nova estrada. Estamos otimistas que até novembro os relatórios de impacto ambiental estejam concluídos e que possamos licitar a obra", afirmou. Para o governador, a duplicação antecipada do trecho de planalto se justifica por atender uma demanda do tráfego regional. "Nós queremos ganhar tempo. É uma obra estratégica sobre o ponto de vista do desenvolvimento regional", disse.
Segundo o governador, a obra é a maior intervenção na Tamoios em 40 anos. Alckmin lembrou quando Jânio Quadros inaugurou em 1957 a estrada, a qual era chamada na época de "virado à paulista". "Era tudo de terra. Na chuva, ninguém passava porque atolava. E muita poeira", contou.
Em 1967, segundo o governador, houve um grande desmoronamento na serra, que precisou ser reconstruída. E na década de 1970 houve uma melhora na estrada de São José dos Campos até Paraibuna, segundo Alckmin. "Então, 40 anos depois nós vamos ter uma grande intervenção. Depois do Rodoanel, é a maior obra viária do estado", completou.
O governador anunciou também que já começaram os trabalhos para o licenciamento ambiental dos contornos sul (Caraguatatuba a São Sebastião) e norte (até Ubatuba) da rodovia.

Caverna onde casal morreu em mergulho segue fechada no México



Equipe do Fantástico refez trajeto percorrido por Renata e José Brugnaro.
Mortes aconteceram em 19 de abril; investigação ainda não foi concluída.

Do G1 SP, com informações do Fantástico
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A caverna em Playa del Carmen, no México, onde um casal de brasileiros morreu quando fazia mergulho segue fechada desde 19 de abril. Naquela data, os corpos da médica Renata Quirino Brugnaro e do engenheiro José Brugnaro Neto foram encontrados pelo serviço de resgate mexicano. Uma equipe doFantástico, porém, conseguiu autorização para entrar lá.
A jornada do casal, que vivia em São José dos Campos, no interior de São Paulo, começou em um hotel cujo nome é "Aventura Mexicana". Os dois contrataram um guia de mergulho, Ismael Garcia Manzanares, que trabalhava temporariamente para uma agência, e alugaram os equipamentos. Eles deixaram registrada a experiência no mar: entre 50 e 55 mergulhos.
Desta vez, José e Renata escolheram um mergulho diferente. A Península de Yucatán, no Golfo do México, está sobre vários rios. Há alguns acessos para debaixo da terra, os chamados cenotes. Os cenotes permitem a passagem da luz e levam a outro mundo, segundo a civilização Maia, que ali chegou primeiro. Para os turistas, é a porta de entrada de um passeio em água doce e cristalina.
O repórter Rodrigo Bocardi e o cinegrafista Alberto Frisoni foram até o cenote onde o casal morreu acompanhados de dois guias e instrutores de mergulho: Luiz e Fernando, cada um deles com mais de 2 mil mergulhos neste mesmo local. A caverna de Chac Mool está aberta aos turistas há 15 anos e recebe 40 mergulhadores por dia. Ninguém tinha morrido ali até então.
O mergulho da equipe foi realizado às 16h30, horário semelhante ao da descida feita pelo casal. No fim da tarde de 19 de abril, José e Renata foram para o último mergulho do dia, no centro de Chac Mool. "Às 17h30 deveriam estar de volta. Às 18h10 peço a um funcionário que vá ao cenote. Lá dizem que os mergulhadores já estavam voltando", conta Álvaro Alamada, diretor da agência de mergulho.
Mas ninguém apareceu e Alamada foi pessoalmente lá. "A primeira coisa que vi foi o carro deles. Pensei que eles estivessem passeando na selva à noite, sempre com a esperança de que estavam bem. Quando olho para o dentro do carro, vejo que falta equipamento de mergulho", acrescenta. Eles ainda estavam na água. O serviço de resgate foi acionado e, depois de quatro mergulhos, os corpos foram encontrados.
Corda de segurança
No mergulho feito pelo Fantástico, a equipe verificou que a luz cai rapidamente na água. Mas a visibilidade não acaba. As lanternas ajudam, e com elas é possível enxergar com toda clareza a corda guia amarela. "A regra mais importante é manter-se ao lado da linha", diz Fernando Della Prieto, o instrutor que resgatou os corpos.
Em poucos minutos a equipe se aproxima de outra entrada da caverna. Até este ponto o mergulho é tranquilo, sem correnteza. Às vezes a água fica salobra, mas não tira a visão. No meio das rochas as estalactites. Elas são a atração deste mergulho.
Em alguns pontos a corda amarela determina uma mudança radical de rota. Leva o visitante a passar por lugares bonitos. E estreitos. Na maior parte do mergulho dá para perceber a luz do sol vindo de algum canto. E a cada 60 metros sempre há uma saída. Por isso, não é exigido dos mergulhadores um treinamento especial.
Depois de quarenta minutos, já com o cilindro de ar pela metade, a equipe do Fantástico vê um largo túnel. E o guia alerta: “Para lá, não. Siga a linha amarela”. O casal de brasileiros e seu guia espanhol não fizeram isso.
Erro
Renata e José tinham mergulhado em um ponto. Depois de completar a volta, deveriam ter saído pelo mesmo lugar por onde entraram. Eles, porém, seguiram por uma caverna à esquerda e se perderam.
Além de dar segurança, a corda guia amarela leva para a saída da caverna. Em alguns pontos, lá dentro no meio da escuridão, fica fácil se perder caso se afastar um pouco da corda. “Não se pode querer ir a lugares bonitos e abandonar a corda", reafirma o instrutor Fernando.
Não se sabe por que o casal e o guia se afastaram. A única certeza de Fernando é que o guia tentou dar ar para Renata. Ele diz isso por causa da posição em que foi encontrada a mangueira reserva do instrutor. "Nunca vamos saber o que aconteceu. Às vezes curiosidade, às vezes atrevimento", diz o instrutor. A investigação ainda não foi concluída, mas para o Ministério Público foi um acidente.
A notícia às duas famílias foi levada pela empresa brasileira de aeronáutica, onde José trabalhava. “Foram até o depósito conversar com meu marido. Aí ele me abraçou e falou ‘nós não temos mais nossa filha’”, lembra a mãe de Renata, Maria de Lourdes Costa.
A empresa cuida da liberação dos corpos, que continuam no Instituto Médico-Legal de Playa del Carmen. Lá está também a bolsa que o casal deixou no carro. Dentro dela está a máquina fotográfica com as últimas imagens do casal.