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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pesquisadores alertam sobre bactérias que contaminam celulares

 

Com a ajuda de microscópios, os pesquisadores puderam identificar fungos e bactérias que não dá pra ver a olho nu. O resultado foi a maior sujeira.



Uma recomendação médica: cuidado com o telefone celular. É difícil encontrar alguém que não tenha um celular. O que quase ninguém desconfia é que o aparelhinho tão cobiçado pode ser também um esconderijo perfeito para bactérias e fungos.
A equipe de reportagem do Bom Dia Brasil acompanhou o pesquisador e especialista em fungos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Armando Marsden, para conferir a sujeira e o nível de contaminação dos celulares. Dois voluntários foram encontrados para a pesquisa. O vendedor Diogo Ribeiro da Silva tem dois aparelhos. “Não sabia que o celular tem sujeira”, comentou.
O professor faz a coleta do material do celular de Diogo. Outra voluntária é a vendedora Lena Ferreira, que trabalha em uma ótica. “Não limpo meu celular, nunca pensei nisso”, admite. O professor também recolheu material do celular dela.
O material coletado foi trazido para o laboratório de micologia médica do centro de Ciências Biológicas da UFPE. Com a ajuda de microscópios, os pesquisadores puderam identificar fungos e bactérias que não dá pra ver a olho nu. O resultado foi a maior sujeira.
Os celulares do Diogo e da Lena estavam infestados de fungos e bactérias. No caso do Diogo, além dos fungos, o que mais chamou a atenção foram as duas bactérias presentes nos coliformes fecais e que podem causar diarreia. No celular da Lena também foram encontrados dois tipos de fungos e uma bactéria.
“Tem alguns bacilos que podem provocar disenteria. É muito comum e muito perigoso em crianças. Em adultos, é mais raro”, afirmou o pesquisador da UFPE, Armando Marsen.
“Vou limpar todos os dias agora. Não sabia que o celular podia ser um objeto tão sujo”, comentou a vendedora Lena Ferreira. “Por isso, coloquei até uma meia no telefone agora para não pegar tanta poeira”, disse o vendedor Diogo Ribeiro da Silva.
“A limpeza do celular todo dia, com um pano úmido e depois uma flanela seca, evita essa contaminação”, recomenda o pesquisador da UFPE, Armando Marsen.
Segundo os pesquisadores, são boas medidas não emprestar o celular, não levá-lo para o banheiro, nem colocá-lo em cima da mesa durante as refeições.
fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/09/pesquisadores-alertam-sobre-bacterias-que-contaminam-celulares.html

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